Se você ainda não conhece Mentor Muniz Neto aconselhamos que você pare essa leitura, mergulhe um pouco num dos seus textos e depois volte aqui. Neto, como prefere de ser chamado, é escritor, mora em São Paulo e escreve crônicas do cotidiano que mais parecem realismo fantástico.
Seus textos começaram a ser publicados ainda em 1998 no blog “Não conte para mamãe”. E de lá para cá, acabou se tornando queridinho da internet, com uma legião de fãs que acompanham suas atividades diariamente.
Com humor, ironia e um baita repertório, boa parte do que ele produz pode ser conferido on e offline, em vídeo (o cara tem um dos canais mais legais do Youtube), no seu primeiro livro “Ódio, Raiva, Ira e Outros Prazeres Diários” ou na coluna semanal da Revista Istoé.
Com o Lets, ele compartilhou parte do processo de gravação e produção dos seus vídeos para o Youtube. Aproveitem!
7 etapas da produção dos vídeos do Mentor Neto para o Youtube
1. Do texto à trilha sonora! Faço a pauta, filmo, edito, sonorizo, escolho as trilhas e subo no Youtube! As trilhas são garimpadas no SoundCloud. Coloco o gênero (house, rap, hip-hop, eletrônica…) e em seguida filtro pelas que podem ser usadas comercialmente, já que o vlog é monetizado.
2. Uma equipe, minúscula, mas ainda assim uma equipe! Na quinta, às 22h, gravo as minhas falas, se possível com a ajuda das meninas [suas filhas Manuela, Olívia e Catarina] ou da Patricia que checam o foco e batem papo comigo pra deixar o vídeo mais informal.
3. Os equipamentos! O vídeo é gravado numa Canon 5D Mark III. O áudio é gravado à parte, no LogicPro. O episódio é montado no Final Cut Pro X. Tem o trabalho extra de sincronizar áudio e vídeo, mas a qualidade justifica.
4. Detalhes importantes! Tenho um arquivo template com as cartelas de texto básicas. Também tenho um template para color grading usando o LUT da Cannon e do Mavic, para dar consistência na cor entre os episódios (isso é recente…ainda estou ajustando).
5. Madrugada afora! A edição começa à meia-noite e geralmente termino às 8h da manhã.
6. Tem que checar! Subo pro Youtube em private, que é para ver se não escapou nenhuma violação de direitos autorais. Se tiver, ainda dá tempo de trocar os trechos bloqueados.
7. Ready to go! Feito isso é abrir pro público e participar do debate!
