Fora do Brasil já é uma realidade: os millennials não querem mais saber de casas noturnas. Cada vez mais o público nesses locais diminui, até mesmo nos finais de semana. Algo que era impensável há algum tempo.
Quem são eles? Essa geração nasceu junto com a popularização da internet, receberam os benefícios de um período de prosperidade econômica, em um ambiente altamente urbanizado. Além disso, são inseridos em um mundo extremamente midiatizado e interativo.
Mas então por que os millennials estão evitando casas noturnas? Veja as principais alegações desses jovens ao redor do mundo e atente-se para contornar esse problema — antes que ocorra no Brasil!
Os millennials querem eventos mais personalizados
A Internet, os avanços tecnológicos e uma sociedade extremamente informatizada permitiram que os millennials tivessem acesso as mais diferentes experiências possíveis, principalmente com a tecnologia impulsionando e criando novas sensações.
As experiências mais básicas e padronizadas não bastam para eles. É preciso que exista uma maior personalização e inovação.
As baladas que tocam todo o tipo de música começam a dar lugar a eventos cada vez mais focados em um tipo de público: balada sertaneja, hipster, festas que só toquem funk, músicas eletrônicas etc.
Não raramente, há especificações maiores ainda: baladas pop que toquem apenas músicas das atuais divas dessa modalidade com determinada temática — Girl Power, por exemplo.
Isso se estende também a própria experiência dentro da casa, incluindo decoração, perfil do estabelecimento, tipos de drinks e comidas servidas, tecnologia utilizadas etc.
Os preços são um fator decisivo na escolha dessa geração
Os millennials estão evitando casas noturnas que não estejam dentro do seu padrão de gastos. Cada vez mais, eles optam por economizar com o objetivo de obter vivências diferentes, tais como: um mochilão para fora do país, adquirir um novo gadget, investir em novos negócios ou projetos pessoais etc.
Eles passam a cortar gastos em áreas supérfluas e uma delas são as saídas para casas noturnas. Afinal, há diversos eventos que são mais aprazíveis para eles e que possuem um custo menor do que uma balada.
O atendimento deve ser de alta qualidade
A geração millennial é aquela que tudo é centrado no “eu”. É a geração selfie. Por isso qualquer atendimento que possa ser encarado como ofensivo ou incômodo é motivo de boicote.
Grosserias, securas, falta de educação já não eram boas condutas para atendentes anteriormente. Hoje em dia é preciso incluir necessariamente simpatia e cortesia todo o tempo.
Além disso, é preciso atentar-se para que os atendentes não cometam qualquer tipo de discriminação aos seus clientes para não gerar uma crise — principalmente nas redes sociais!
Os locais lotados perdem espaço
A geração millennial é a mais afetada por doenças como transtorno de ansiedade generalizada e depressão. Muito disso se deve ao ritmo de vida acelerado, excesso de informação e a necessidade constante de se sentir bem-sucedido.
A ansiedade gera incômodo e pânico de lugares extremamente lotados e apertados. Por isso eles tendem a evitar festas muito cheias.
O cansaço da geração é uma constante
Esses jovens evitam sair à noite por estarem constantemente cansados. Como a maioria das baladas começam a partir de 23 horas, eles desanimam.
Você já deve ter visto memes falando sobre trocar as saídas noturnas por assistir Netflix em casa, não é mesmo? Isso é mais do que uma brincadeira, é uma realidade.
Pode compensar realizar eventos em horários alternativos, incluindo matinês para tentar incluir essas pessoas no seu rol de clientes.
Agora você já sabe os principais motivos pelos quais os millennials estão evitando casas noturnas. Então pode pensar em alternativas para aumentar a badalação de seus eventos e tornar seu estabelecimento um sucesso.
Você já sentiu esse tipo de mudança no seu negócio? Conte para nós suas experiências sobre o assunto nos comentários.